Ah, Deusa divina Fera menina Jeito de tanto bem So voce tem Com seu olhar Com sua luz A forca que me seduz Me fez sorrir Me faz cantar, me conduz Eternamente
Meu carro e uma escola de samba Ta todo sambado na passarela Batendo tudo na descida Subindo a avenida, batendo biela Na hora de dar a partida E preciso
Olhe Nao venha me mostrar o que voce nao ve Nao venha me provar o que voce nao cre Nao tente se enganar Pense Ninguem pode se dar o que so voce tem Ninguem
O Pai Nao deixes que facam de mim O que da pedra tu fizestes E que a fria luz da razao Nao cale o azul da aura que me vestes Da-me leveza nas maos Faze
Para onde vai uma cancao Depois do acorde final? Sera que se vai, Que se esvai? Ou por onde entra, sai? Onde vai dar um grande amor Depois do desatar
Eu posso querer a sorte, Ver a cor, ter um norte, Algum lugar pra alcancar? Eu quero ver tudo azul, No ceu, correr pro Sul, Pro seu, pro nosso cantar.
Pode abusar Me mandar calar Pode dar piti, Me pedir papa, Que eu dou. Pode me chamar, Pra te ensaboar, Pra te seduzir, Pra correr no bar Que eu vou.
Voce conhece Dorinha, cantora de samba do bar de Joao? Pois e, andaram dizendo: ela mudou de vida, esta no bem-bom! Ela de noite sonhava, embalando casais
La vai Geronho, Geronho pra Cabecinha, Cabecinha pra Orico, Orico pra Chorico, Chorico pra Geronho... Eu to rico, to na manha, sei que todo mundo ganha
Nao tenho vinte e poucos anos, Mas trago um cara muito novo em mim Sou feito de perdas e danos Me contradigo, Me surpreendo no fim As vezes durmo vendo
Sabe o que eu queria agora, meu bem... Sair, chegar la fora e encontrar alguem Que nao me dissesse nada Nao me perguntasse nada tambem Que me oferecesse
Quando te vejo subindo a ladeira Ponho minha roupa de domingo, toco violao Lanco meu sorriso de Marcos Palmeira Mostro meu corpinho fabricado pela malhacao
Se voce levou um tombo, a ferida arde E esta sem grana pra comprar pomada. Se voce ta biritado, ta ficando tarde Se nao for pra casa tem porrada Tome
Corro contra o tempo pra te ver Eu vivo louco por querer voce Morro de saudade, a culpa e sua Bares ruas estradas desertos luas Que atravesso em noites
Meus olhos te viram triste Olhando pro infinito Tentando ouvir o som do proprio grito E o louco que ainda me resta So quis te levar pra festa Voce me
Me apaixonei Entrei por uma rua sem saida E ja nem sei Qual e a minha ou a sua vida Acreditei Que meu amor te fizesse feliz Perdoa se fiz algum mal pelo
No balanco do balaio Saculejo, Saculejo, Saculejo Ai me da um sono Eu pego meu balaio la pra Zona Norte Com mais uma hora estou chegando la E o meu unico
Romanticos sao poucos Romanticos sao loucos desvairados Que querem ser o outro Que pensam que o outro e o paraiso Romanticos sao limpos Romanticos